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Critérios para o envio do repertório coletivo
Com o objetivo de incentivar, fortalecer e promover os arranjadores existentes nas regiões por onde o ENBO passa, a coleta dos arranjos obedece obrigatóriamente a seguinte sequencia, até completar o numero de arranjos necessários para a realização do encontro:
- Arranjadores existentes na cidade sede do encontro,
- Arranjadores existentes no estado onde será realizado o encontro
- Arranjadores existentes no entorno do estado onde será realizado o encontro
- Arranjadores existentes em qualquer parte do pais.
Exemplo: Só é solicitado arranjos para os arranjadores do estado (item 2) caso não consiga número suficiente de arranjos junto aos arranjadores existentes na cidade (item 1) e assim por diante.
Quantidade de arranjos:
- 04 Hinos da Harpa Cristã
- 04 Hinos de composição avulsa
Cuidados na escolha do repertório:
Ter cuidado na escolha do repertório, orar e pedir a Deus orientação na definição dos hinos a serem apresentados, para que estes arranjos sejam sacros, contendo origem e letras que tragam edificação espiritual a todos os participantes
CRITÉRIOS QUE SERÃO UTILIZADOS PARA ANÁLISE E VALIDAÇÃO DOS ARRANJOS A SEREM EXECUTADOS NO ENBO BRASIL:
1. Complexidade do arranjo – evitar muita mudança de tom, por exemplo;
2. Extensão de notas – observar o alcance de notas conforme instrumentos, Tessitura;
3. Variedade de instrumentos/transposições harmônicas (cada corporação tem instrumentos distintos);
4. Facilidade de execução individual e em grupo - primar pelo nível intermediário;
5. Tempo de música, aproximadamente 4 minutos a 5 minutos no máximo;
6. Erros básicos de editoração – Conferir sempre e antes de enviar;
7. Enviar nos seguintes formatos: PDF com o mp3/midi, SIBÉLIUS com o mp3/mid, ENCORE com o mp3/mid e FINALE com o mp3/mid;
8. Configurar a página do condutor para no máximo 5 compassos por página nas grades de regência. Muitos compassos por páginas dificultam a leitura, principalmente para quem já possui algum tipo de limitação visual;
9. Já que os arranjadores não estarão presentes para ensaiar as orquestras, então, as partituras devem vir munidas de todas as informações necessárias;
10. As formações de nossas orquestras, são as mais diversas possíveis, então, sugerimos que os arranjos para serem aprovados, precisam conter a seguinte instrumentação em GRADE/CONDUTOR:
MADEIRAS
- Flautim/Piccolo
- Flauta 1 e 2
- Oboé
- Clarinete Bb 1,2 e 3 (Clarinete 4 - opcional)
- Clarone Bb
- Sax Soprano
- Sax Alto 1 e 2
- Sax Tenor 1 e 2
- Sax Barítono
- Fagote
METAIS
- Trompa in F 1, 2 e 3 (Com adaptação para Trompa in Eb 1, 2 e 3) - Trompa 4 - opcional.
- Trompete in Bb 1, 2 e 3 (Trompete 4 - opcional)
- Trombone in C 1, 2 e 3 (Com adaptação para Trombone in Bb clave de sol)
- Trombone Baixo in C (Com adaptação para Trombone Baixo in Bb clave de sol)
- Tuba in C (Com adaptação para Tuba in Bb clave de sol e fá, Tuba in Eb clave de sol e fá)
- Bombardino in C (Clave de fá)
- Bombardino in Bb (Clave de sol)
PERCUSSÃO
- Percussão 1 (Percussão de mão/Efeitos :Shaker, pandeirola, carrilhão, Bloco, Cowbell...etc)
- Percussão 2 (Pratos a 2, Pratos suspenso, Gongo, Bumbo sinfônico, caixa clara...etc)
- Percussão 3 opcional (Teclados: Glock, Xilofone, Tubular Bells, Marimba...Etc)
- Tímpanos (Lembrando que em sua maioria, as orquestras têm apenas um par de tímpanos.)
CORDAS
- Violino 1
- Violino 2
- Viola
- Cello
- Contrabaixo acústico
BASE
- Piano/Teclado
- Guitarra/Violão
- Contrabaixo elétrico
- Bateria
#1 Os instrumentos que tiverem mais de uma voz, que eles estejam em partes separadas.
#2 Os arranjos devem conter: Indicação de andamentos, números e/ou letras de ensaios (seções), números dos compassos e as respectivas dinâmicas e nuances (ligaduras, crescendo, decrescendo, acentuação... ).
Obs.: Já que os arranjadores não estarão presentes para ensaiar as orquestras, então, as partituras devem vir munidas de todas as informações necessárias.
SUGESTÕES PARA CONFECÇÃO DE GRADES DE REGÊNCIA
Para o Regente ensaiador, a Grade de Regência tem uma importância de incomparável valor. É ela que permite ao ensaiador (principalmente quando o arranjador não está presente), a interpretar a forma como ele concebeu o arranjo e, assim, aproximar o máximo possível de seu conceito de interpretação da peça. Porém, se a Grade de Regência não oferece condições de leitura, ou não contém informações das nuances pretendidas, torna-se totalmente inútil. Portanto, quando o arranjador monta sua grade ele deve levar em consideração algumas questões:
1) Coloque o nome do compositor ou, caso não consiga identificá-lo, escreva o seguinte: Música: D. R (onde se entenderá Direitos Reservados ao autor, uma vez que o compositor não é identificado);
2) Em seguida, registre o nome do arranjador e, caso seja adaptação ou transcrição, não deixe de fazer o registro;
3) Indique sempre o andamento e, se houver mudança de andamento ou de tonalidade, informe com precisão onde a mudança vai acontecer;
4) Quando se tratar de arranjo para grupos pequenos como Big Band, por exemplo, pode destinar uma pauta para cada instrumento. Mas, se o arranjo se destina a um grupo maior (Banda, Orquestra, Orquestra e Coro), tenha cuidado para não exagerar no número de Pautas;
5) Nunca use mais de cinco compassos em cada pauta. Quando se tratar de compasso binário simples, o máximo de seis;
Além dessas recomendações, ponha em prática algumas atitudes simples que podem auxiliar na construção de uma pauta mais legível e compreensíveis:
a) Se o seu arranjo prevê a utilização de duas Flautas e um Flautim (Piccolo), use uma pauta para o Flautim e outra para as duas Flautas. OBS: Evite dobrar as notas. Procure sempre escrever primeira e segunda voz, para facilitar a extração das partes;
b) Oboé. Caso haja necessidade do segundo Oboé, use apenas uma Pauta para as duas vozes;
c) Primeira segunda e terceira Clarinetas, duas pautas. Uma para a Primeira e a outra para segunda e terceira. Nada impede, porém, que você inverta a ordem: uma pauta para primeira e segunda e outra para terceira;
d) Saxofones. Se você gosta de escrever para dois altos e dois tenores, utilizem uma pauta para primeiro e segundo Alto, e outra para primeiro e segundo Tenor. Quanto ao Saxofone Soprano, é recomendável utilizar para ele, a mesma parte do oboé, até porque entre nossas corporações, são poucas as que o possuem. O Sax Barítono, porém, pode reservar para Ele uma pauta exclusiva;
e) Fagote e/ou Contra Fagote, uma pauta;
f) Trompas e Sax Horn. Se o arranjo contempla três vozes, use a mesma estratégia das Clarinetas. Quanto à afinação do instrumento e nome utilizado (se Trompa Horn ou Sax Horn), no momento da extração das partes proceda ao transporte da tonalidade e o nome do instrumento;
g) Trompetes, o mesmo procedimento das Clarinetas. Escreva as partes em “C” e, no momento da extração das partes, faça os transportes para os instrumentos em Bb. Assim, você reduz o número de pautas de seis para duas, por exemplo;
h) Trombones. Siga o modelo dos trompetes. Mais uma vez, você reduziria o número de pautas de seis para duas;
i) Euphonium (Bombardino), uma única pauta. No momento da extração, crie a parte em Bb;
j) Tuba: Faça uma única parte de Tuba e, quando for extrair as partes faça uma em C, outra em Bb e mais uma em Eb. OBS: Tuba e Bass Trombone podem usar uma única pauta;
k) Ao escrever a parte de Piano, coloque a cifra e, na extração das partes, reduza para uma parte para a Base. Se, contudo, quiser fazer uma parte específica para Baixo Elétrico, tudo bem;
l) Quanto ao naipe de percussão, é bom usar uma pauta para cada instrumento;
m) Cordas:
- Para 1º e 2º Violino use uma única pauta. Caso queira criar uma parte facilitada, use uma segunda pauta;
- Viola uma pauta.
- Cello e Contrabass podem usar uma única pauta.
Levando-se em conta um arranjo com essa estrutura, reduzimos o número de pautas de 51 para 29, sem nenhum prejuízo para o resultado final do arranjo. E, adotando a prática de cinco compassos por páginas, teremos uma Grade em boas condições de leitura, inclusive para os maestros que já possuam limitações visuais.
Este documento foi inicialmente elaborado para atender à solicitação dos maestros que participaram dos encontros e, mediante pesquisas e ou reuniões de maestros, sugeriram a criação dos procedimentos o qual foi prontamente atendido pelos Diretores de música da Diretoria Executiva Nacional.
O Maestro ponto focal deve providenciar uma cópia de cada arranjo coletivo, em tamanho A3, encadernada na posição vertical, em pasta identificada com a arte temática do encontro.
Tessitura, s. f. Ital. tessitura. Mús. Disposição das notas musicais, para se acomodarem a certa voz ou a certo instrumento; conjunto das notas mais frequentes numa peça musical, constituindo a extensão média na qual está ela escrita. 2. Mús. Conjunto dos sons que melhor convêm a uma voz: “tessitura grave, tessitura aguda”. 3. contextura, organização.